Recentemente, Exército abriu fogo contra drone que assedia aldeias indígenas na fronteira com Suriname
Soldados do Exército lotados no Pelotão Especial de Fronteira (PEF) Tiriyós, na floresta amazônica do Pará, na fronteira do Brasil com o Suriname, abriram fogo contra um drone que vinha assediando aldeias indígenas no Parque Indígena do Tumucumaque e o próprio pelotão.
O equipamento não foi derrubado, mas os militares seguem “monitorando” o assunto e tentando entender quem são os responsáveis pelos sobrevoos.
Segundo indígenas, o incidente ocorreu no final de setembro deste ano como ponto culminante de uma série de eventos que, desde meados do mês passado, causam preocupação.
Eles relatam não só a presença de homens escondidos ou caminhando na mata como também a de ao menos dois drones que fizeram sobrevoos em dezenas de aldeias nos últimos dias.
“Essas pessoas estranhas estão invadindo o território. Eles não chegaram pela trilha que a gente costuma caminhar para chegar nas aldeias. Eles chegaram por trás das aldeias, vindo da fronteira. Ninguém sabe quem é esse pessoal. A comunidade pensava que era alguém que tinha ido caçar na região, mas não era”, relatou a liderança indígena Juventino Pesirima Kaxuyana.
Segundo Juventino, nos últimos dias foram avistadas pelo menos nove pessoas estranhas à região. Em uma das aldeias, os indígenas colocaram fogo na vegetação a fim de espantar os invasores e, na correria, pelo menos um deles ficou ferido, mas conseguiu fugir, conforme relato da liderança indígena. Alguns voos dos drones ocorreram em aldeias localizadas a menos de 10 km do pelotão do Exército.
Segundo indígenas, o incidente ocorreu no final de setembro deste ano como ponto culminante de uma série de eventos que, desde meados do mês passado, causam preocupação.
Eles relatam não só a presença de homens escondidos ou caminhando na mata como também a de ao menos dois drones que fizeram sobrevoos em dezenas de aldeias nos últimos dias.
“Essas pessoas estranhas estão invadindo o território. Eles não chegaram pela trilha que a gente costuma caminhar para chegar nas aldeias. Eles chegaram por trás das aldeias, vindo da fronteira. Ninguém sabe quem é esse pessoal. A comunidade pensava que era alguém que tinha ido caçar na região, mas não era”, relatou a liderança indígena Juventino Pesirima Kaxuyana.
Segundo Juventino, nos últimos dias foram avistadas pelo menos nove pessoas estranhas à região. Em uma das aldeias, os indígenas colocaram fogo na vegetação a fim de espantar os invasores e, na correria, pelo menos um deles ficou ferido, mas conseguiu fugir, conforme relato da liderança indígena. Alguns voos dos drones ocorreram em aldeias localizadas a menos de 10 km do pelotão do Exército.
“Eles usam roupa camuflada. Pelo menos um é branco. Supomos que sejam traficantes, porque eles agem diferente dos garimpeiros quando eles chegam num local. Estamos reivindicando a proteção do Exército e do governo brasileiros. Eles estão escondidos na mata. Eles sabem que o Exército está por lá agora [nas aldeias], mas, quando o Exército for embora, eles vão sair. Esse é o medo das lideranças”, disse Juventino.
Fonte: BNC Amazonas
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil




