Em Manaus, rio está mais de sete metros acima do registrado no ano passado, no qual houve a seca histórica
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| (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA) |
O rio Solimões começou a se recuperar nos últimos dias. Entre os dias 15 e 18 de outubro, o nível das águas na cabeceira em Iquitos, no Peru, subiu 44 centímetros, além de ter subido 32 centímetros em Tabatinga desde sexta-feira (17) até este domingo (19), segundo informações divulgadas pela Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia (Proa).
No rio Negro em Manaus, que tem sua altura influenciada pelo Solimões, as descidas continuam e o nível chegou 19,99 metros neste domingo. De acordo com dados do Porto de Manaus e Proa a altura das águas em Manaus está 7,65 metros acima do registrado nesta mesma data em 2024, ano em que o rio Negro atingiu seu pior nível na história desde o início da medição.
O último boletim divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) na terça-feira (14) mostrou que as cotações de 2025 estão acima da média e chegaram a se aproximar das máximas diárias entre julho e agosto. Na evolução medida pela empresa pública, a estiagem se aproxima de seu fim entre o final de outubro e meados de novembro.
“O rio Negro em Manaus apresenta um hidrograma estável, em que 73% dos anos da série histórica a cota máxima é atingida no mês de junho e 24% no mês julho. A partir daí, o rio Negro tende a iniciar seu processo de vazante, até que atinja a cota mínima. O fim da vazante, por sua vez, não apresenta um mês tão marcado como no pico de cheia, ocorrendo 91% entre os meses de outubro e novembro”, diz o documento.
Fonte: Acrítica

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