Polêmica marca final da Confraternidade Amazônica 2025 na Colômbia

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Evento cultural entre Brasil, Peru e Colômbia é marcado por controvérsia na escolha da Senhorita Confraternidade

No último sábado (19), a cidade de Letícia, na Colômbia, sediou a final da XXXVII edição da Confraternidade Amazônica, festival que celebra a integração entre Brasil, Peru e Colômbia por meio de esportes e cultura.

O ponto alto do evento foi a escolha da Senhorita Confraternidade Amazônica, realizado durante a tradicional "Noite Internacional", que reuniu apresentações culturais e o desfile das candidatas em trajes típicos, de banho e de gala.

Candidatas e favoritismo

As representantes deste ano foram:

  • 🇧🇷 Mari Meullin, jovem indígena da etnia Ticuna (Brasil);

  • 🇨🇴 Fernanda Roa (Colômbia);

  • 🇵🇪 Luciana Vasquez, modelo e ex-Miss Universo Teen (Peru).

Desde o início do evento, Luciana Vasquez era apontada como favorita do público, o que intensificou a expectativa para o anúncio final.


Resultado polêmico e protestos

A apuração das notas foi marcada por atrasos e tensão. Inicialmente, Luciana Vasquez seria a vencedora. No entanto, a nota máxima concedida à peruana pelo jurado do próprio país levantou suspeitas. O jurado peruano abandonou a mesa e levou uma foto da planilha com os resultados iniciais.

Após a revisão das notas, Fernanda Roa, da Colômbia, foi declarada vencedora, seguida por Mari Meullin (Brasil) e Luciana Vasquez (Peru), que terminou em terceiro.

O resultado gerou protestos intensos do público, que acompanhou Luciana até o hotel, gritando frases como “Rainha da Confraternidade”.

Delegação peruana ameaça se retirar do evento

A delegação peruana anunciou que não pretende participar das próximas edições da Confraternidade, o que pode representar um duro golpe para a tradição do festival, realizado há quase quatro décadas na tríplice fronteira.


Sistema de votação sob crítica

Especialistas e parte do público pedem modernização no sistema de avaliação. Certames internacionais utilizam cabines isoladas, notas sigilosas e auditoria independente — algo inexistente no evento da Confraternidade Amazônica.

E você, o que acha?
Deveria o festival adotar um sistema mais transparente e auditado para garantir a legitimidade dos resultados?



Por: Redação SIMCOM

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