Acordo internacional prevê entrega dos 20 reféns à Cruz Vermelha; cessar-fogo temporário gera alívio e expectativa em meio à crise humanitária
O governo de Israel confirmou neste domingo (12) que a libertação dos reféns mantidos em Gaza terá início na manhã desta segunda-feira (13), marcando um novo capítulo nas negociações mediadas por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia.
De acordo com o porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, a expectativa é que os 20 reféns ainda vivos sejam libertados simultaneamente e entregues à Cruz Vermelha Internacional. “Esperamos que todos os nossos reféns sejam libertados ao mesmo tempo, entregues à Cruz Vermelha e transportados em seis a oito veículos, sem qualquer exibição doentia do Hamas”, afirmou Bedrosian.
Após a libertação, os reféns devem ser conduzidos para áreas de Gaza sob controle israelense e, em seguida, encaminhados à base militar de Re’im, no sul do país, onde reencontrarão suas famílias.
Cessar-fogo traz alívio momentâneo à Faixa de Gaza
Com o início do cessar-fogo temporário, milhares de palestinos começaram a se deslocar em direção ao norte da Faixa de Gaza, tentando retornar às suas casas após dois meses de intensos bombardeios israelenses.
“Há muita alegria entre as pessoas”, relatou o morador Abdou Abu Seada, destacando, no entanto, que o sentimento de alívio vem acompanhado de exaustão diante da destruição deixada pela guerra.
Entenda o acordo de libertação
O acordo prevê que o Hamas liberte os reféns até o meio-dia de segunda-feira (6h no horário de Brasília). A data é simbólica: ocorre dois anos após o ataque surpresa de 7 de outubro de 2023, que deu início ao atual conflito.
Em contrapartida, Israel se compromete a libertar prisioneiros palestinos, em uma ação que tem o apoio direto de mediadores internacionais e da comunidade humanitária.
Contexto e repercussões
A operação de libertação é vista como um avanço diplomático importante, ainda que frágil, após meses de hostilidades. Analistas avaliam que o processo pode abrir caminho para novas rodadas de negociação, embora o clima de desconfiança entre as partes ainda seja elevado.
A comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar da operação, enquanto organizações humanitárias reforçam o apelo por acesso seguro a civis e ajuda emergencial na Faixa de Gaza.
Por:Redação com ajuda de IA




