Chefes do CV no Amazonas escapam da matança e seguem blindados no Rio

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Eles pagam até R$ 150 mil por mês por esconderijo e proteção no "condomínio do crime"

Chefes do Comando Vermelho (CV) com atuação no Amazonas conseguiram escapar da megaoperação policial que deixou ao menos nove mortos no Rio de Janeiro e seguem protegidos em áreas dominadas pela facção nos complexos da Penha e do Alemão

Segundo fontes da inteligência policial, os líderes mantêm uma estrutura de segurança reforçada e pagam altos valores mensais para garantir abrigo, escolta armada e permanecerem blindados mesmo diante do cerco das forças de segurança fluminenses.

As Investigações apontam que integrantes da alta cúpula do CV no Amazonas pagam entre R$ 50 mil e R$ 150 mil por mês para se refugiar em comunidades.

 

De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, o esquema é descrito como um “condomínio do crime”, onde líderes de facções de outros estados, como Pará e Ceará, também estariam escondidos.

As investigações indicam ainda que muitos desses criminosos seguem comandando atividades ilegais à distância, em uma espécie de “home office do crime”.

Além de servir como refúgio, as áreas dominadas pelo CV também funcionam como centros de treinamento de tiro para novos integrantes.

Ao menos nove dos mortos na recente megaoperação policial no Rio seriam líderes de facções vindos de outros estados, segundo as forças de segurança.

Em nota divulgada após a megaoperação deflagrada no Rio que resultou na morte de sete pessoas oriundas do CV, o secretário de Segurança do Amazonas afirmou que os mortos não fazem parte da cúpula da facção e que os chefes não residem no aeroporto da capital amazonense.


De acordo com as autoridades fluminenses, a ação atingiu 117 mortos e 113 presos. Desses óbitos, 39 foram de pessoas de outros estados, sete do Amazonas.

No entanto, o secretário amazonense ressaltou que as sete mortos são integrantes da facção, mas sem cargo de comando — o que, segundo ele, diminui a hipótese de desarticulação completa da liderança local.

Além disso, a alegação de que o aeroporto de Manaus ou o entorno serviriam como esconderijo dos chefes da facção foi descartada pela secretaria: “os chefes não vivem no aeroporto”, conforme o secretário.

Leia mais no Estadão.

 

 

Foto: Renato Silva/Voz das Comunidades

 

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