Manaus se torna uma cidade mais violenta que o RJ durante governo Wilson Lima; veja os dados

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Manaus – Manaus ultrapassou o Rio de Janeiro e se consolidou entre as capitais mais violentas do Brasil durante a gestão do governador Wilson Lima (União Brasil). Segundo o Atlas da Violência dos Municípios 2024, do Ipea, a capital amazonense registrou 55,7 homicídios por 100 mil habitantes em 2022 — número que supera a taxa do Rio de Janeiro, de aproximadamente 39 mortes por 100 mil habitantes. O resultado coloca Manaus como a 3ª capital mais violenta do país e a mais sangrenta da Região Norte, enquanto a média nacional foi de 21,7 homicídios por 100 mil habitantes. Para a população, o medo se tornou rotina, e a sensação de ausência do Estado se reflete em ruas marcadas pelo crime.

Falta de efetivo policial na capital e interior O cenário se agrava diante das críticas à estrutura de segurança pública estadual. Uma das principais reclamações é a demora na convocação de aprovados nos concursos da Polícia Militar e demais forças de segurança, o que deixa o efetivo insuficiente para conter a criminalidade. Além disso, policiais reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial e o pagamento de benefícios suspensos desde 2022, como o auxílio-fardamento. “A Polícia Militar no Amazonas trabalha desmotivada. 

Não é só o problema nacional de ‘enxugar gelo’, prendendo e vendo a Justiça soltar. Aqui tem também o abandono do governo. Fazemos apreensão recorde de drogas, arriscamos nossas vidas diariamente, e o que recebemos em troca? Promoção? Reajuste? Melhores condições de trabalho? Nada. No máximo, uma medalha e um vídeo para o governador usar como propaganda eleitoral”, afirmou um policial militar que preferiu não ser identificado por medo de represálias. 

Além da capital, o interior do Amazonas sofre com a falta de efetivo policial e delegacias sucateadas. Cidades do interior, muitas vezes isoladas por rios ou estradas precárias, enfrentam longos períodos sem investigação efetiva de crimes, enquanto unidades policiais carecem de viaturas, equipamentos básicos e até material de escritório. A consequência é o crescimento da impunidade e da atuação de facções criminosas. Um exemplo recente aconteceu em Envira, onde uma frota de ônibus escolares da prefeitura foi incendiada. 


 Fonte:CM7 

 

 

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